sexta-feira, 14 de julho de 2017

Mais equilíbrio, por favor...


Já faz algum tempo que ficou mais do que evidente que a doutrinação ideológica impera em escolas e, principalmente, nas universidades brasileiras. Chegamos a um momento em que a dominação de cunho esquerdista no ambiente educacional não pode mais ser negada veementemente.

Se antes já haviam provas de tais ações agora, após uma pesquisa realizada pelo jornal Gazeta do Povo, publicada no último dia 06 de julho, tudo ficou mais evidente.

Através da análise do acervo das bibliotecas das maiores e mais conceituadas universidades públicas do país, a pesquisa demonstrou como a indicação, seleção, aquisição e exposição das obras de determinados intelectuais, escritores, cientistas e pesquisadores pode transformar o pensamento e o desenvolvimento intelectual de toda uma geração.

Listas de autores mais influentes serão sempre objeto de questionamento. Afinal, existem várias linhas de pensamento, muitas vezes subdivididas em várias tendências. Porém, ainda assim, é possível selecionarmos um grupo de intelectuais proeminentes de cada lado. A lista utilizada pela pesquisa para fins de comparação tem, na esquerda, Karl Marx, Vladimir Lenin, Antonio Gramsci, Jean-Paul Sartre e Paulo Freire. Na direita, Adam Smith, Edmund Burke, Ludwig Von Mises, Roger Scruton e Thomas Sowell.

Aposto que muitos desconhecem autores de direita. Mas não se preocupem. Demonstraremos aqui porque isso acontece de maneira sistemática e premeditada no Brasil.

Seria leviano, se a pesquisa em questão não levasse em conta fatores diversos que pesam no número de livros disponíveis – um autor com mais obras tende a ter mais volumes, por exemplo. Mas, ainda que levemos tudo isso em consideração, a desproporção é evidente, um alerta para o quão mal vai o debate de ideias nos ambientes acadêmicos. A pesquisa, realizada através dos sites das bibliotecas, aponta que para quase 8 mil obras dos cinco autores de esquerda, existem pouco mais de 700 dos cinco de direita, nos acervos das universidades pesquisadas.

Tomemos como primeiro exemplo a Unicamp. Lá, encontramos pouco mais de 100 volumes de autores de direita. Mas quando vamos contar as obras dos autores esquerdistas, nos deparamos com um acervo de 1684 livros, um número que representa 13,7 vezes mais obras. Feitas todas as ressalvas, é difícil compreender porque Paulo Freire tem uma bibliografia 10 vezes maior do que Adam Smith (o "pai" da Economia moderna) no acervo de uma instituição como a UNESP.


Diante de tais dados não resta a menor dúvida: a maioria esmagadora dos professores universitários são de esquerda e são adeptos de uma tática pedagógica que implica em expor seus alunos a uma bibliografia exclusivamente composta por autores de esquerda.

A falta de equilíbrio no debate didático traz consequências negativas para os alunos. Não é possível formar opinião contundente sobre um assunto quando não se dispõem de todas as perspectivas, das várias linhas teóricas concorrentes e antagônicas em torno do assunto, formando assim uma visão devidamente equilibrada.

Conforme os dados disponibilizados logo abaixo, você comprovará que a doutrinação ideológica está longe de ser história da carochinha. Ela é um problema real e como tal deve ser combatido.


Confira a a lista compilada pela Gazeta do Povo


USP

Direita

Adam Smith: 135

Edmund Burke: 61

Ludwig Von Mises: 65

Roger Scruton: 24

Thomas Sowell: 20

Total: 305

Esquerda

Karl Marx: 1010

Vladimir Lenin: 314

Antonio Gramsci: 140

Jean-Paul Sartre: 330

Paulo Freire: 276

Total: 2.070


Unicamp

Direita

Adam Smith: 42

Edmund Burke: 27

Ludwig Von Mises: 27

Roger Scruton: 21

Thomas Sowell: 6

Total: 123

Esquerda

Karl Marx: 717

Vladimir Lenin: 305

Antonio Gramsci: 169

Jean-Paul Sartre: 254

Paulo Freire: 239

Total: 1.684


UFRJ

Direita

Adam Smith: 50

Edmund Burke: 10

Ludwig Von Mises: 20

Roger Scruton: 6

Thomas Sowell: 5

Total: 91

Esquerda

Karl Marx: 468

Vladimir Lenin: 155

Antonio Gramsci: 100

Jean-Paul Sartre: 269

Paulo Freire: 224

Total: 1.216


UFMG

Direita

Adam Smith: 52

Edmund Burke: 17

Ludwig Von Mises: 26

Roger Scruton: 12

Thomas Sowell: 3

Total: 110

Esquerda

Karl Marx: 485

Vladimir Lenin: 9

Antonio Gramsci: 73

Jean-Paul Sartre: 230

Paulo Freire: 229

Total: 1.026


UNESP

Direita

Adam Smith: 39

Edmund Burke: 12

Ludwig Von Mises: 9

Roger Scruton: 7

Thomas Sowell: 5

Total: 72


Esquerda

Karl Marx: 621

Vladimir Lenin: 253

Antonio Gramsci: 118

Jean-Paul Sartre: 232

Paulo Freire: 374

Total: 1.598



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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Por que um Cristão não pode ser comunista?



Muitas pessoas, especialmente as que se declaram de esquerda, fazem essa indagação: Por que um cristão não pode ser comunista?
É muito comum vermos esquerdistas fazendo chacota, alegando que os cristãos de direita são paus mandados de padres e pastores. 

Mas a verdade está bem longe dessa ridícula atitude.

Se você é comunista/socialista/marxista e se diz cristão, só pode ser por dois motivos: ou você não sabe o que é  comunismo/socialismo/marxismo ou você desconhece o que é ser cristão.
Sabe porque?
Porque o comunismo (ou socialismo marxista) está intimamente relacionado com a negação de Deus. 
Não sou quem está afirmando isso. 
Não, Não, Não.
Com toda certeza você já deve ter ouvido uma das máximas mais famosa do Socialismo: A religião é o ópio do povo.

Se você só ouviu mas não sabe de onde ela veio, ou o que o autor queria dizer quando escreveu tal frase, vamos a uma singela explicação.
Em toda a sua obra, Karl Marx se encarregou de traçar uma linha doutrinária bem definida, onde não existe lugar para quaisquer religiões, especialmente para o Cristianismo.
Publicado originalmente em 1843, o livro “Crítica da filosofia do direito de Hegel”, dedica páginas e mais páginas a críticas diretas à religião.

Vejamos então, o que Marx escreveu.


“O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. […]

A religião é o ópio do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola. […]

A crítica da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a sua realidade como homem que perdeu as ilusões e reconquistou a razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em tomo de si mesmo.

Consequentemente, a tarefa da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa imediata da filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da política”.

Fica evidente então que o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Como vimos no fragmento destacado acima, na teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que determinam nada no universo, mas apenas a matéria. Não há como negar que esta seja uma filosofia declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade. 

Como veem, não resta dúvida de que Marx pregava o fim das religiões, usando o questionamento da fé como sinônimo para encontrar a felicidade.

Além disso, a doutrina comunista prega o poder do Estado acima de tudo, inclusive da família, instituição que sempre deverá ser a base de qualquer sociedade civilizada, como é professado pelo Cristianismo.

Vale ressaltar que o Comunismo se assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. 

O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria de uma sociedade sem classes, porém, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse “nobre” intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenar. Mas será isto uma acusação falsa?

Lenin, o verdadeiro estrategista da teoria comunista declarou: “Devemos estar prontos para empregarmos o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A humanidade vivenciou décadas e mais décadas de agonia e terror por conta dos “discípulos socialistas de Lênin” que levaram e ainda levam a sério esta opinião.

O ateísmo militante da liderança soviética considerava, inicialmente, que a religião desapareceria por conta própria através da implantação do sistema socialista. Assim sendo, logo após a revolução, os bolcheviques demonstraram uma certa dose de tolerância para com a religião. Quando ficou claro, após a URSS ser criada, que a religião não estava morrendo por si, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas começou grandes campanhas anti-religiosas. O combate às crenças religiosas era considerado um dever absoluto por Lenin, tanto que em um artigo escrito em 1922, intitulado Sobre o significado do materialismo militante, ele afirmou: “Engels há muito tempo aconselhou os líderes contemporâneos do proletariado a traduzir a literatura ateísta militante do final do século XVIII para a distribuição em massa entre as pessoas.” 

Mais isso foi apenas o começo. As campanhas envolviam uma grande quantidade de propaganda anti-religiosa, legislação anti-religiosa, educação ateísta, discriminação religiosa, assédio, prisões e também campanhas de incentivo à violência contra religiosos, devotos e praticantes. De 1925 a 1927, dos 160 bispos que havia no país, 117 tinham sido presos e no final da década de 1930 apenas sete bispos estavam ativos e somente algumas poucas centenas de igrejas abertas. Isso não acabou aí. A perseguição religiosa perdurou por décadas na URSS. 

Apesar de tudo, a religião simplesmente não desapareceu com o passar dos anos. Assim sendo, os pressupostos marxistas que afirmavam sua extinção após a chegada do comunismo foram revistos e reinterpretados. Os líderes do Partido Comunista da União Soviética, tiveram de admitir que a religião era uma forma muito mais duradoura de consciência do que haviam anteriormente assumido. 

Os comunistas provaram que tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também contraria valorização cristã do homem. O Cristianismo prega que o homem é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas. O homem é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. 

Estava assim desvendada a maior deficiência do Comunismo: tirar do homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Paul Tillich, um dos mais importantes teólogos do século XX , diz que o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir.

Paul Tillich

“A liberdade pode se manter apenas na medida em que ela escolhe o conteúdo, as normas e os valores a partir dos quais a nossa natureza essencial, incluindo a nossa liberdade, se expressa.”

No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia, não ter fé. Desta forma, o que nele encontramos não passa de uma antropologia muito confusa, tanto acerca do homem, como acerca de Deus. Apesar dos discursos “brilhantes e eloquentes” sobre o bem-estar das massas e os supostos benefícios do coletivismo, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização, tornando-o uma simples peçinha na engrenagem do Estado, uma marionete do partido.

Apoiar uma ideologia politica que prega o ateísmo e a não existência de Deus nunca poderá ser considerado um ato de um verdadeiro cristão.

Agora pergunto: 
É possível ser cristão e comunista?
Com toda certeza: NÃO!

Links

Link para Livro Crítica da Filosofia do Direito

Link para artigo de Lenin: Sobre o significado do materialismo militante

Link para artigo de Paul Tilich: A concepção de homem na filosofia existencial

Link para preview do Artigo Protest for Religious Rights in the USSR: Characteristics and Consequences (Protesto por Direitos Religiosos na URSS: Características e Consequências)




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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Terrorista recebe indenização de 8 milhões de dólares

Não, o título da matéria não está errado.
Omar Khandr, terrorista muçulmano de origem canadense, recebeu uma indenização de 8 milhões de dólares por ter, supostamente, sofrido maus-tratos em Guantánamo.


Em julho de 2002, ele matou o sargento primeira classe Christopher Speer, do exército dos EUA, um médico, com uma granada de mão. A granada também feriu o sargento Layne Morris, custando-lhe um olho. Por sorte, para Khadr, no entanto, outro médico americano salvou sua vida enquanto trabalhava ao lado do cadáver de seu camarada morto.
Agora, apenas 15 anos depois, Khadr receberá cerca de US$ 8 milhões (equivalente a US$ 10,5 milhões em dólares canadenses) e uma desculpa do governo canadense, em um acordo negociado entre seus advogados e os promotores canadenses. O dinheiro seria um tipo de compensação pela cooperação do Canadá com seus interrogadores americanos na Baía de Guantánamo. O sargento Layne e a viúva do sargento Speer, Tabitha, ainda não receberam um centavo.
O mais estarrecedor nessa decisão, vem agora. Os dois sargentos americanos não foram as únicas vítimas de Omar Khadr. De acordo com ex-ministro Jason Kenney, o terrorista confesso, reuniu e plantou dezenas de IEDs (dispositivos explosivos improvisados) que mataram 97 militares canadenses. O próprio Omar confessou tudo em 2010.
No link abaixo, você pode até assistir a um vídeo, feito por Khadr e seus amigos terroristas, onde eles constroem o tipo de IEDs que usaram para matar militares ocidentais.



Esperamos que o Canadá acorde desse estado de torpor em que parece estar mergulhado.
Não é admissível que algozes se transformem em vítimas. Já está mais do que na hora de por um freio nessa besta chamada "politicamente correto", que deturpa todos os valores morais, degrada o discernimento mental das pessoas e destrói a sociedade lentamente como um vírus escondido numa núcleo de uma célula.


Links

Link para notícia internacional

http://www.nationalreview.com/article/449250/omar-khadr-8-million-canadian-terrorist-receive-compensation-guantanamo-bay



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