domingo, 29 de dezembro de 2013

Arrivederci 2013...

Pois é, ainda estamos em 2013...
Foi um ano ímpar, no mais profundo trocadilho.
Vivenciamos grandes momentos sociais: as manifestações por todo o país, o julgamento do mensalão...
Nos deixamos levar pela euforia da Copa das Confederações e pelos festivais de música.
Nos emocionamos com o Papa e a JMJ nas areias de Copacabana.
Mas com tudo isso, se podemos escolher uma palavra para definir 2013, com certeza esta palavra é descoberta.
Não uma descoberta cientifica ou arqueológica, mas sim, descoberta interior.
2013 foi o ano de nos voltarmos para nós mesmos, de exercitarmos aos limites do auto-conhecimento, de estendermos ao outro nosso próprio eu.
Aprendi muito.
Cresci e vislumbrei ângulos e outros lados de pessoas e fatos.
Compreendi que nem sempre dá para entender tudo, mas sempre se pode aprender algo. 
Porque, como dizia o poeta: "a vida tem sempre razão." Ou não.
Aliás, entendi também o quanto é profunda uma frase que ouvi pela primeira vez da minha linda amiga Elisa: "Você quer ser feliz ou quer ter razão?"
Pode até parecer bobagem, mas creio que compreender esse aforismo é essencial para nós seres humanos.
Vivemos sempre preocupados com nosso restrito mundinho, com um universo paralelo criado por nós mesmos.
E tenho que dizer que retirar os antolhos e enxergar o resto do mundo é imperativo em  nossa evolução, seja ela pessoal ou social.
Aqui entra a questão das escolhas que fazemos. 
Isso mesmo.
Nossa vida é feita de escolhas. Milhares delas. Desde a pasta de dentes que compramos até os laços de amizade que desenvolvemos ou a profissão que escolhemos. 
Mas vale lembrar que nenhuma escolha é definitiva, apenas suas consequências. É justamente isso que devemos sempre ter em mente. 
Aproveitar esta visão para realizar uma revisão de conceitos, valores, defeitos, regras, acordos... 
Questionar as verdades absolutas e as vaidades absurdas.
Jogá-las na lata do lixo, sem dó nem piedade.
Foi, já era.
Então, em 2013 arranquei máscaras de muita gente. Muitas delas já calcificadas pelo tempo e pelas atitudes erradas. Outras usadas por conveniência, vantagem. E outras que de tão disfarçadas pareciam até nem existir. Porém mais importante do que desnudar moralmente o outro, é ter coragem de sair da posição cômoda que nos encontramos. 
É árdua a tarefa de ter coragem para enxergar.
Olhei 2013 meio atravessado... um ano com um jeitinho de azarado.
Mas fui enfrente, aguardando o que ele me mostraria.
E ele surpreendeu.
Vivi momentos mágicos ao lado do meu amor e minha família.
Fiz novos amigos e tive a felicidade de reencontrar vários antigos.
Ampliei os horizontes da minha maternidade acolhendo e amando filhos que não vieram de mim mas que se tornaram parte da minha jornada.
Concretizei projetos e elaborei outros.
Fui feliz em 2013.
E aí vem 2014...
Mais um ano que se inicia e com ele temos mais 364 dias para colocar em prática tudo que aprendemos. Reestruturar ideias e sonhos, novos ou antigos.
Viver...
Afinal, como dizia Walt Disney: 

“Se podemos sonhar, também podemos tornar nossos sonhos realidade.” 

Mas esperem... ainda não acabei!
Afinal, este não seria um post de fim de ano se não tivesse os meus desejos para 2014!
Não vamos falar de desejos óbvios como a paz mundial, a erradicação da pobreza, um melhor sistema de saúde, melhores escolas, respeito aos idosos, políticos honestos... Esses já são desejos permanentes.
Vou falar apenas daqueles pitorescos:

1-Abaixo a ditadura da renda nas roupas. O que é isso minha gente? O povo surtou? Toda roupa agora tem que ter pedaços, detalhes e frufrus com renda! Não pelo amor de Deus!
2- Chega de gente aproveitadora! Isso mesmo! Em 2014 vou distribuir chá de semancol para todos os oportunistas que surgirem. Se tiver algum lendo este post, sinta-se avisado(a)!
3- Vamos acabar também com essa palhaçada de Blackfriday no Brasil! Quanta hipocrisia! O que é isso, o Dia da mentira parte 2?
4- Desejo infinitamente mais livrarias em todos os lugares no Brasil!! Ahh, isso sim!
5- Mais estilistas mulheres, que entendam realmente o que nós mulheres desejamos em uma roupa. Me desculpe os outros sexos mas, nós mulheres realmente nos entendemos.
6- Melhores sinais de celular! Vamos e venhamos, os sinais são péssimos, para não dizer pior... 3G é uma piada e 4G não existe!
7- Médicos que prescrevam remédios mais baratos, sem se curvarem aos lobistas da indústria farmacêutica.
8- Menos celebridades instantâneas. Nem preciso dizer porquê...
9- Mercados de artesanatos com produtos verdadeiramente artesanais.
10- Fim das propagandas de shampoo cheias de gente produzida ao extremo e "photoshopada". Esta é verdadeira propaganda enganosa.

Essa listinha e mais os desejos permanentes que falei antes, já tornariam o mundo perfeito.
Então...

Feliz ano Novo!
Beijos em todos!
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Salto Fantasma


Uma nova tendência está dominando os pés dos fashionistas: o salto fantasma ou heel less. 

O nome é ideal, já que o sapato de salto alto simplesmente não tem salto.

Isso mesmo!! 

Mas como? 

A sustentação do modelo é feita unicamente pela meia pata, que às vezes é hiper alta, dando a impressão de que é quase impossível permanecer no sapato por muito tempo. 

Porém, quem já usou garante que ele não é desconfortável e que a meia pata avantajada sustenta direitinho. 

Super conceitual, o salto Phantom (Fantasma) é ideal para sair a noite e atrair todos os olhares. 

É preciso muita atitude para investir no visual, já que ele é bem chamativo. 

Por isso, não exagere muito no look e deixe toda a atenção para os pés. 

Para não errar, dá uma olhada em como as garotas estão usando.




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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Enem que a vaca tussa...


Bem que eu pretendia ficar caladinha, não falar nada sobre isso... Mas confesso que não consegui deixar passar em branco.

Mais uma vez o Enem conseguiu se superar.

Em história, uma questão pediu para comparar os filmes "Um príncipe em Nova York" e "Ace Ventura" e dizer o que os filmes relatam e omitem sobre o continente africano. Em primeiro lugar, a pergunta é: Era obrigatório aos candidatos assistir filmes de 1988 e 1994? A grande maioria dos candidatos com certeza nem tinha nascido quando os citados filmes foram lançados.

Teve também a questão da prova de Linguagens, que trazia a letra da música "Até quando?", do reflexivo Gabriel, O pensador. Muito bom usar elementos da cultura pop em questões de concurso mas, de acordo com o próprio Gabriel, a questão tinha várias alternativas como respostas corretas.

Observem!
Foram usados os seguintes versos da música: 

"Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver...".

Gabriel, O Pensador

Depois, a pergunta: Qual a qualidade principal do trecho?
A) Caráter atual, pelo uso da linguagem própria da internet
B) Cunho apelativo, pela predominância de linguagens metafóricas
C) Tom de diálogo, pela recorrência de gírias
D) Espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial
E) Originalidade, pela concisão da linguagem

Agora levanta a mãos quem concorda que a questão pode ter mais de uma resposta correta...

Mas a coisa não parou por aí...
Karl Marx

As teorias filosóficas de Descartes, Marx, Kant, Bacon e Maquiavel também foram temas de questões. 
Nada de outro mundo, afinal, todo mundo estuda isso nos conteúdos programáticos de história, sociologia e filosofia, certo?
Ah, por favor, me dê uma garapa.

Em 2008, a Lei 11.684 alterou o artigo 36 das Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e tornou obrigatórias as disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries do ensino médio. A legislação instituiu que as escolas teriam quatro anos para se adaptarem. Assim sendo, passou a valer mesmo em 2012. Mas não se espantem: As escolas acabam "burlando" a lei, quando se diz Filosofia e Sociologia em todas as séries do Ensino Médio. Não é o que ocorre na realidade, as matérias são intercaladas e os alunos ou tem filosofia ou sociologia em cada série! A lei existe, mas as formas de aplicabilidade para a mesma não foram discutidas e nem pensadas. Uma pena! Mas isso não é surpresa... 

Quem paga o pato é o pobre estudante que tem que fazer Enem.

Enquanto as provas do Enem não se tornarem algo desprovido do proselitismo político da atual situação, nada mudará na esfera da educação.

Afinal não é fingindo que temos um perfeito sistema educacional que o mundo vai ficar cor-de-rosa e nós pularemos dezenas de posições nos rankings mundiais de educação. Muita coisa precisa melhorar, mas se eu começar a falar sobre isso aqui, esse post não acaba hoje.

Quem quiser saber mais, pode ler em:


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