terça-feira, 13 de novembro de 2007

Meio Ambiente

Seca no semiárido brasileiro deve se agravar nos próximos anos

Os problemas de seca prolongada registrados no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região, avaliam pesquisadores durante a 1ª Conclima (Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais), que ocorre até esta sexta-feira (13), em São Paulo.
De acordo com dados do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem. Esses são os desastres naturais mais recorrentes no Brasil, segundo o órgão.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC (Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas), que foi divulgado no dia de abertura da Conclima, estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.
"Se hoje já vemos que a situação é grave, os modelos de cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil indicam que o problema será ainda pior. Por isso, todas as ações de adaptação e mitigação pensadas para ser desenvolvidas ao longo dos próximos anos, na verdade, têm de ser realizadas agora", disse Marcos Airton de Sousa Freitas, especialista em recursos hídricos e técnico da ANA (Agência Nacional de Águas).
Segundo o pesquisador, o semiárido - que abrange Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais - vive hoje o segundo ano do período de seca, iniciado em 2011, que pode se prolongar por um tempo indefinido.
Um estudo do órgão, com base em dados de vazão de bacias hidrológicas da região, apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.
De acordo com Freitas, a capacidade média dos principais reservatórios da região - com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos - está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.
"Caso não haja um aporte considerável de água nesses grandes reservatórios em 2013, poderemos ter uma transição do problema de seca que se observa hoje no semiárido, mais rural, para uma 'seca urbana' - que atingiria a população de cidades abastecidas por meio de adutoras desses sistemas de reservatórios", alertou Freitas.

Ações de adaptação

Uma das ações de adaptação que começou a ser implementada no semiárido nos últimos anos e que, de acordo com os pesquisadores, contribuiu para diminuir sensivelmente a vulnerabilidade do acesso à água, principalmente da população rural difusa, foi o Programa Um Milhão de Cisternas.
Lançado em 2003 pela Articulação Semiárido Brasileiro, rede formada por mais de mil ONGs (organizações não governamentais) que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida, o programa visa implementar um sistema nas comunidades rurais da região por meio do qual a água das chuvas é capturada por calhas, instaladas nos telhados das casas, e armazenada em cisternas cobertas e semienterradas. As cisternas são construídas com placas de cimento pré-moldadas, feitas pela própria comunidade, e têm capacidade de armazenar até 16 mil litros de água.
O programa tem contribuído para o aproveitamento da água da chuva em locais onde chove até 600 milímetros por ano - comparável ao volume das chuvas na Europa - que evaporam e são perdidos rapidamente sem um mecanismo que os represe, avaliaram os pesquisadores.
"Mesmo com a seca extrema na região nos últimos dois anos, observamos que a água para o consumo da população rural difusa tem sido garantida pelo programa, que já implantou cerca de 500 mil cisternas e é uma ação política de adaptação a eventos climáticos extremos. Com programas sociais, como o Bolsa Família, o programa Um Milhão de Cisternas tem contribuído para atenuar os impactos negativos causados pelas secas prolongadas na região", afirmou Saulo Rodrigues Filho, professor da UnB (Universidade de Brasília).
Como a água tende a ser um recurso natural cada vez mais raro no semiárido nos próximos anos, Rodrigues defendeu a necessidade de repensar os tipos de atividades econômicas mais indicadas para a região.
"Talvez a agricultura não seja a atividade mais sustentável para o semiárido e há evidências de que é preciso diversificar as atividades produtivas na região, não dependendo apenas da agricultura familiar, que já enfrenta problemas de perda de mão de obra, uma vez que o aumento dos níveis de educação leva os jovens da região a se deslocar do campo para a cidade", disse Rodrigues.
"Por meio de políticas de geração de energia mais sustentáveis, como a solar e a eólica, e de fomento a atividades como o artesanato e o turismo, é possível contribuir para aumentar a resiliência dessas populações a secas e estiagens agudas", afirmou.
Outras medidas necessárias, apontada por Freitas, são de realocação de água entre os setores econômicos que utilizam o recurso e seleção de culturas agrícolas mais resistentes à escassez de água enfrentada na região.
"Há culturas no semiárido, como capim para alimentação de gado, que dependem de irrigação por aspersão. Não faz sentido ter esse tipo de cultura que demanda muito água em uma região que sofrerá muito os impactos das mudanças climáticas", afirmou Freitas.

Transposição do Rio São Francisco

O pesquisador também defendeu que o projeto de transposição do Rio São Francisco tornou-se muito mais necessário agora, tendo em vista que a escassez de água deverá ser um problema cada vez maior no semiárido nas próximas décadas, e é fundamental para complementar as ações desenvolvidas na região para atenuar o risco de desabastecimento de água.
Alvo de críticas e previsto para ser concluído em 2015, o projeto prevê que as águas do Rio São Francisco cheguem às bacias do Rio Jaguaribe, que abastece o Ceará, e do Rio Piranhas-Açu, que abastece o Rio Grande do Norte e a Paraíba.
De acordo com um estudo realizado pela ANA, com financiamento do Banco Mundial e participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, a disponibilidade hídrica dessas duas bacias deve diminuir sensivelmente nos próximos anos, contribuindo para agravar ainda mais a deficiência hídrica do semiárido.
"A transposição do Rio Francisco tornou-se muito mais necessária e deveria ser acelerada porque contribuiria para minimizar o problema do déficit de água no semiárido agora, que deve piorar com a previsão de diminuição da disponibilidade hídrica nas bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu", disse Freitas.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC, no entanto, indica que a vazão do Rio São Francisco deve diminuir em até 30% até o fim do século, o que colocaria o projeto de transposição sob ameaça.
Freitas, contudo, ponderou que 70% do volume de água do Rio São Francisco vem de bacias da região Sudeste, para as quais os modelos climáticos preveem aumento da vazão nas próximas décadas. Além disso, de acordo com ele, o volume total previsto para ser transposto para as bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu corresponde a apenas 2% da vazão média da bacia do Rio São Francisco.
"É uma situação completamente diferente do caso do Sistema Cantareira, por exemplo, no qual praticamente 90% da água dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari são transpostas para abastecer a região metropolitana de São Paulo", comparou. "Pode-se argumentar sobre a questão de custos da transposição do Rio São Francisco. Mas, em termos de necessidade de uso da água, o projeto reforçará a operação dos sistemas de reservatórios existentes no semiárido."
De acordo com o pesquisador, a água é distribuída de forma desigual no território brasileiro. Enquanto 48% do total do volume de chuvas que cai na Amazônia é escoado pela Bacia Amazônica, segundo Freitas, no semiárido apenas em média 7% do volume de água precipitada na região durante três a quatro meses chegam às bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu. Além disso, grande parte desse volume de água é perdido pela evaporação. "Por isso, temos necessidade de armazenar essa água restante para os meses nos quais não haverá disponibilidade", concluiu.

Com informações do Uol Meio Ambiente





Consciência Animal

No começo do mês de julho, durante uma conferência em Cambridge, no Reino Unido, neurologistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os animais possuem consciência.
Todos.
Philip Low
Mamíferos, aves, até mesmo polvos.
O pesquisador que está encabeçando o manifesto se chama Philip Low. 
Low é neurologista e criador do iBrain, um dispositivo que ajudou o físico Stephen Hawking, que está completamente paralisado por causa de uma doença degenerativa há 40 anos, a se comunicar utilizando as ondas cerebrais.
Durante estudos de neurociência seus, e de outros colegas, Low percebeu que não é mais possível excluir os animais do grupo de seres vivos que tem consciência de sua existência e do mundo ao seu redor. Segundo ele, “as estruturas cerebrais que nos distinguem de outros animais não são as responsáveis pela manifestação da consciência. Se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência”.
Low afirma ainda que comportamentos simples como, por exemplo, um cachorro que sente medo ou demonstra felicidade ao ver seu dono, ativam estruturais cerebrais semelhantes ao cérebro humano quando sente medo, dor e prazer. Um dos estudos, que está presente no manifesto, mostra que golfinhos e elefantes são capazes de se reconhecer no espelho, o que demonstra consciência.
Veja bem: a afirmação não vem de um grupo de ativistas pelos direitos dos animais, que, infelizmente, muitas vezes não são levados a sério. É a ciência que está afirmando tal fato. 
Milhares de animais morrem todos os anos para alimentar os seres humanos e para servirem de cobaias em experimentos científicos. Talvez tenha chegado a hora de a sociedade reavaliar a formar de ver, tratar os animais e, quem sabe, admitir que eles também podem ter direitos fundamentais.
O resultado desse estudo impactou tanto a vida de Low, que ele está pensando em virar vegetariano.
Para ler a entrevista completa que Philip Low concedeu à revista Veja, acesse o link:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos-diz-philip-low








Ilha das Flores


Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. O documentário ILHA DAS FLORES segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. O próprio Jorge Furtado (roteirista/diretor) já afirmou em entrevista que o texto do filme é inspirado em suas leituras de Kurt Vonnegut ("Almoço de Campeões"/ "Breakfast of Champions") e nos filmes de Alain Resnais ("Meu Tio da América"/ "Mon Oncle d'Amérique"), entre outros.
O filme já foi acusado de "materialista" por ter, em uma de suas cartelas iniciais, a inscrição "Deus não existe". No entanto, o crítico Jean-Claude Bernardet (em "O Cinema no século", org. Ismail Xavier, Imago Editora, 1996) definiu Ilha das Flores como "um filme religioso" e a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) concedeu ao filme o Prêmio Margarida de Prata, como o "melhor filme brasileiro do ano" em 1990. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
Ilha das Flores é um filme que nos faz refletir o quanto alteramos a natural cadeia alimentar por conta do anseio capitalista cada vez mais pungente, traçando em cenas realísticas o tamanho da crueldade engendrada por este mecanismo. De maneira sagaz, o documentário interliga um assunto com outro, sem fechar os vínculos, ficando sempre em aberto, possibilitando sua retomada mais adiante.
O curta metragem é dinâmico e faz uso de produtos famosos da época (anos 80) e interliga fatos não imagináveis. Há sempre uma relação entre o comportamento humano e o animal, levantando questões como:
  • O que diferencia um ser humano de uma animal?
  • Possui dinheiro?
  • Possuir um dono?
  • Como pode uma pessoa se alimentar de algo recusado como comida para porcos?
Tudo faz o espectador cair na realidade.
No final as mensagens que ficam são:
O ser humano vale o que tem!
O homem é tratado como animal quando não oferece o que interessa à sociedade.

Para assistir o filme completo Click Aqui



Recife lança serviço 0800 para receber
denúncias contra o meio ambiente

Para agilizar o atendimento a denúncias ambientais,

a Secretaria de Meio Ambiente do Recife (Semam) implanta, nesta quarta-feira (21), o novo sistema 0800 em sua central telefônica. O serviço gratuito atenderá pelo telefone 0800.720.4444 e funcionará de segunda a sexta, nos horários das 8h às 12h e 14h às 18h.

Por meio da ligação, a população poderá denunciar crimes ambientais, como queimadas, poluição sonora e despejo de lixo. "Muita gente ainda não sabe direito para onde ligar nesses casos, então o 0800 vai facilitar o contato da população com a Secretaria, além de ser um meio sem custo. Só peço que as pessoas tenham consciência e não passem trotes para a gente não deslocar equipe de forma desnecessária", explica o secretário de Meio Ambiente, Marcelo Rodrigues.

A iniciativa promete tornar mais eficaz as ações de fiscalização e monitoramento do órgão. A Semam também está investindo em sites de relacionamento para se aproximar da população. Há menos de uma semana, lançou, de forma experimental, um blog e abriu uma conta no Twitter. "Há uns dois meses, entramos no Facebook e percebemos que as pessoas participam com críticas, sugestões. O bom é que, pela internet, elas podem mandar fotos e filmagens e o acompanhamento é rápido. Com isso nós já evitamos erradicação de árvore, poluição atmosférica, movimentação indevida de terra", disse.

Com a ativação do serviço 0800, os números telefônicos da Semam mudarão. Confira:
Disk Semam - 0800.720.4444
Secretaria de Meio Ambiente - 3355.5800
Jardim Botânico - 3355.5825/ 5826/ 5827/ 5828
Brigada Ambiental - 3355.5818/ 3355.5819


Vamos aguardar que essa iniciativa positiva e simples seja copiada por outras cidades.




Bioética no Brasil e no mundo é tema de debate

Seminário em conjunto com a Presidência da República reunirá autoridades nesta quarta-feira, 20 de outubro de 2010, no auditório do Ipea em Brasília
A bioética no Brasil e no mundo estará em pauta no Ipea nesta quarta-feira, 20 de outubro. O auditório do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício Ipea/BNDES, subsolo) sediará o seminário Bioética em debate aqui e lá fora, organizado em conjunto com a Presidência da República, com o apoio da Cátedra Unesco de Bioética do Programa de Pós-Graduação em Bioética da Universidade de Brasília (UnB).
A mesa de abertura do seminário começará às 8h30, com a presença do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, de Marcio Pochmann, presidente do Ipea, de Swedenberger Barbosa, chefe de gabinete-adjunto da Presidência da República, e de representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Opas/OMS no Brasil, UnB e Unesco.
Em seguida, serão realizadas duas mesas. A primeira, com o tema Bioética no Brasil, será coordenada pelo Ipea. A segunda, sobre Bioética no âmbito internacional e do Mercosul, terá coordenação do Ministério das Relações Exteriores. Na ocasião, será apresentada uma proposta da UnB para uma Convenção Regional do Mercosul sobre Bioética.
Bioética em debate aqui e lá fora terá transmissão ao vivo pelo sítio do Ipea na internet.




Sapatos e Cintos Ecológicos

Os fabricantes brasileiros de componentes para calçados estão desenvolvendo produtos sustentáveis, cada vez mais belos, com design apurado e extrema qualidade. Estes produtos têm chamado atenção de compradores e estilistas do Brasil e de outros países. Dentre estas inovações destacamos:
· Fivelas e ilhoses para sapatos, roupas e bolsas desenvolvidas com ausência de níquel (empresa Metalúrgica Reuter);
· lona para bolsas e acessórios produzidas a partir de garrafas pet, roupas usadas, resíduos de processos de fiações e aparas de tecidos descartados em confecções, que são separados e catalogados, dessa forma pode-se aproveitar as cores naturais das fibras e suas diversas nuances e tonalidades, não sendo necessária a utilização de corantes, água e produtos químicos preservando o ecossistema. A lona eco é composta por 87% de algodão e 13% de material pet (Wolfstore);
· Solado biodegradável, que se decompõe 50 vezes mais rápido do que os solados convencionais (Amazonas);
· Tecidos para roupas, calçados e acessórios tramado manualmente com couro atanado natural (curtimento vegetal) e trança com fibra de bananeira (Arte e Tramas);
· Material derivado de resíduos de madeireiras, provenientes de descartes, beneficiados e reusinados. Composto com resinas naturais, pigmentos e compostos sintéticos (Discover)
· Composto de pvc recuperado, de formulação e fabricação própria e exclusiva, que é aplicado a solas. (MRJ Solados e Saltos).
É o Brasil colaborando para um Mundo Melhor!






Lixo misturado será ignorado por lixeiros em Londrina

Coletores passarão a cumprir calendário definido para cada tipo de lixo: orgânico, reciclável e rejeitos. Cidade produz 425 toneladas de lixo por dia

As práticas de separação e destinação adequadas de todos os tipos de lixo terão que ser imple ntadas dentro de alguns dias em Londrina.
Moradores desinformados serão amparados por uma campanha de divulgação que será feita pela prefeitura. Caminhões coletores de lixo passarão a cumprir um calendário definido para cada tipo de lixo, e deixarão para trás, ao encargo do morador, os sacos que contiverem lixo de outro tipo.
As notícias sobre as mudanças que serão feitas à coleta de lixo domiciliar foram dadas pela assistente social Mariliz Garania, gestora executiva da coleta seletiva de Londrina, a formadores de opinião durante um evento que aconteceu na UEL - Universidade Estatual de Londrina, na manhã desta terça-feira 17 de agosto.
Só a UEL produz, mensalmente, 5 toneladas de lixo reciclável e 8 toneladas de lixo não reciclável. Ela passará a responder pela separação e destinação desse material. É uma exigência estabelecida em leis e decretos de diferentes níveis municipais, estadual e federal. Este trabalho deverá ter início dentro de 15 dias.
Da mesma maneira, a cultura de separação de lixo deverá ser inserida na casa de cada londrinense, que deverá separar o seu lixo em três categorias: orgânico, reciclável e o classificado como rejeitos (coisas como fraldas descartáveis, absorventes higiênicos, papel higiênico, artigos de porcelana, fotografias e outros).
O material reciclável continuará sendo recolhido pela cooperativa de coletores existente na cidade, e os outros dois tipos pelos caminhões contratados pela Prefeitura - que não recolherão o lixo que não tiver devidamente separado.
Londrina produz, diariamente, 425 toneladas de lixo. Desse total, 135 toneladas são de material reciclável.
Atitudes como a da cidade de Londrida podem ser o começo para a conscientização para a real necessidade da coleta seletiva e aplicabilidade da reciclagem.






O Dia do Planeta

O Dia do Planeta Terra foi criado em 1970 nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”, como costuma cantar o nosso povo.
Se pensarmos que o Dia do Planeta Terra nasceu como um protesto à poluição em 1970, podemos avaliar o que a humanidade conseguiu fazer nos últimos (quase) 40 anos. De acordo com as notícias que têm sido constantemente veiculadas na mídia internacional, parece que muito, muito pouco tem sido feito de lá para cá. Os rios estão cada vez mais poluídos, as florestas desmatadas, o ar carregado. A violência invade os lares, as escolas, as empresas e todos os espaços coletivos. O lixo é jogado nas ruas ao invés de ser reciclado. A água, o bem mais precioso da humanidade, está escassa. As geleiras estão derretendo. O homem, o único que poderia fazer alguma coisa, está mais preocupado com a economia de seus países, que consomem de maneira indiscriminada e predatórias todos os recursos naturais..
Como fica a saúde emocional, física e mental do nosso planeta?
Apesar dos prognósticos pessimistas, mas reais, ainda existem pessoas e entidades interessadas em manter o equilíbrio do planeta. Elas fazem parte de uma minoria consciente, formada por idealistas que querem fazer a diferença. As crianças fazem parte desse grupo, junto com jovens cheio de sonhos e adultos. Ongs, instituições, empresas, iniciativas públicas e escolas estão a cada dia mais se mobilizando, unindo pessoas em prol de um único objetivo maior: salvar o Planeta Terra.
Então, no dia 22 de abril, às 21:30h, apague as luzes por 60 segundos.
Vamos nos unir nessa corrente formada por pessoas de todas as partes do mundo!
Participe!






Hotel troca pedalada ecológica por refeição


Levantando a bandeira da sustentabilidade, um hotel dinamarquês lançou um esquema pioneiro de geração de
eletricidade com pedaladas e espera que a ideia ganhe adesão em outros países.
O Crowne Plaza Copenhagen Towers, a 15 minutos de distância do centro da capital dinamarquesa e a cinco minutos do principal aeroporto da Escandinávia, instalou duas bicicletas ergométricas acopladas a geradores.
Os hóspedes serão convidados a exercitar-se nas bicicletas, e, se gerarem eletricidade suficiente, serão premiados com uma refeição gratuita, além de terem a chance de dar um trato na silueta.
A partir de junho, os hóspedes poderão correr contra o sistema de painéis solares do hotel, que tem 366 apartamentos, em uma tentativa de gerar mais eletricidade que os painéis.
"Quem conseguir gerar 10 ou mais watts-hora de eletricidade para o hotel receberá uma refeição de cortesia, incentivando os hóspedes a ficar em forma, reduzir sua pegada de carbono e poupar eletricidade e dinheiro", disse o hotel em comunicado.
Uma porta-voz do hotel, Frederikke Tommergaard, disse que a refeição de cortesia será oferecida apenas a hóspedes do hotel, e não visitantes não hospedados.
O valor da refeição - qualquer um dos pratos principais do restaurante do hotel ou do cardápio do bar no saguão - é de aproximadamente 240 coroas dinamarquesas (US$ 44), disse ela à Reuters.
As bicicletas ergométricas começaram a funcionar em 19 de abril. O plano é testar a ideia por um ano, com vistas a estendê-la a outros hoteis da rede Crowne Plaza, que integra o grupo InterContinental Hotels.
Fonte: Reuters, em Copenhague






A Hora do Planeta
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A Hora do Planeta (Earth Hour) é um
movimento anti-aquecimento global, idealizado pela ONG WWF para mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global, realizado desde 2007 . Em um período de 60 minutos (correspondente a 1 hora) do último sábado de março de cada ano, governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
No primeiro ano, apenas a cidade de Sydney(Austrália) participou.
Já em 2008, o movimento contou com a participação de 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 35 países. Simultaneamente apagaram-se as luzes do Coliseu, em Roma, da ponte Golden Gate, em São Francisco e da Opera House, em Sidney, entre outros ícones mundiais.
Já em 2009, foram 3922 cidades em 88 países do globo.
O maior objetivo da Hora do Planeta é criar consciência sobre os problemas da mudança do clima, expressando essa ação individual em uma escala maciça, ajudando a mudar nosso planeta para melhor.
Em 2009 o evento aconteceu no dia 28 de março, sábado. Neste ano, aspirava-se chegar a cifra de 1 bilhão de participantes, e nesta edição, mais de 3929 cidades se inscreveram, segundo a WWF.
No Brasil, 100 cidades, mais de 700 empresas e 300 organizações manifestaram apoio ao evento.
No Rio de Janeiro, pontos turísticos como o Cristo Redentor, a orla de Copacabana e o Pão de Açúcar, tiveram a iluminação apagada por uma hora.
A cidade de São Paulo também aderiu ao apagão em pontos importantes, como a Ponte Estaiada, o Monumento às Bandeiras, Viaduto do Chá, Estádio Pacaembu, Teatro Municipal, Obelisco, Parque do Ibirapuera, Edifício Copan, isntituto Butantan eo o Museu de Arte Modena.
Porto Alegre participou do movimento apagando as luzes de seus principais monumentos, como a Usina do Gasomêtro, a Estátua de Bento Gonçalves, a Estátua do Laçador, a Fonte Talavera, Largo dos Açorianos, o Monumento ao Expedicionário, a Praça da Matriz, a Praça da Alfândega, Três Guerreiros, Vigilantes do Parcão e Viaduto Otávio Rocha. Além de alguns estabelecimentos particulares, como o Hotel Sheraton.
Participaram ainda, entre outros, o Palácio do Planalto, o Palácio do Itamaraty, a Esplanada dos Ministérios e a Catedral, em Brasília.
Este ano não fique de fora!!!!!
Dia 27 de março, às 20:30hs, desligue as luzes por uma hora.
Faça sua parte!!
Vamos salvar o planeta!!!




Agenda 21

Todo mundo já ouviu falar em Agenda 21. Mas você sabe o

que é isso?
Não, não, não, não é caderno de endereço, nem nome de Botequim.
A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.
A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população brasileira. Foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS); construído a partir das diretrizes da Agenda 21 Global; e entregue à sociedade, por fim, em 2002.
A Agenda 21 Local é o processo de planejamento participativo de um determinado território que envolve a implantação, ali, de um Fórum de Agenda 21. Composto por governo e sociedade civil, o Fórum é responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável, que estrutura as prioridades locais por meio de projetos e ações de curto, médio e longo prazo. No Fórum são também definidos os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses projetos e ações.
Você que pode participar? Ainda não sabe como?
Veja Aqui:
Para construir a Agenda 21 Local, o Programa Agenda 21 do MMA (Ministério do Meio Ambiente) publicou o Passo-a-Passo da Agenda 21 Local, que propõe um roteiro organizado em etapas:
Ø Mobilizar para sensibilizar governo e sociedade;
Ø Criar um Fórum de Agenda 21 Local;
Ø Elaborar um diagnóstico participativo;
Ø Elaborar, implementar, monitorar e avaliar um plano local de desenvolvimento sustentável.
Além disso, para que o público possa saber mais sobre as experiências de Agenda 21 Local no Brasil, o MMA (Ministério do Meio Ambiente) criou o Sistema Agenda 21 – um banco de dados de gestão descentralizada que permite o compartilhamento de informações.
Onde podemos implementar uma Agenda 21?
A Agenda 21 Local pode ser construída e implementada em municípios ou em quaisquer outros arranjos territoriais - como bacias hidrográficas, regiões metropolitanas e consórcios intermunicipais, por exemplo.
Quem pode participar?
Para que uma Agenda 21 Local seja constituída, é imperativo que sociedade e governo participem de sua construção.
Fortalecimento de processos de Agenda 21
O Ministério do Meio Ambiente apóia os processos de Agenda 21 Local e conta com a parceria da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, cujo objetivo geral é fortalecer a implementação de Agendas 21 Locais mediante o intercâmbio de informações e o estímulo à construção de novos processos.
Quer saber mais?
Então leia na íntegra os 40 capítulos que compõem a Agenda 21 Global. Click Aqui.

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